A aprovação da ISO/IEC 27037 pelo Instituto Brasileiro de Normas Técnicas em 2013 marcou um grande avanço na padronização de procedimentos de identificação, coleta, aquisição e preservação de evidências digitais. Dez anos depois, a norma tornou-se uma referência importante para o desenvolvimento e revisão de legislações, regulamentos e procedimentos por instituições públicas e privadas, destinadas a garantir a fiabilidade das provas digitais em ambientes judiciais, extrajudiciais e administrativos.
Os quesitos devem ser rigorosamente alinhados com o objeto e o objetivo da perícia, sob pena de serem indeferidos pelo magistrado a pedido do perito, caso extrapolem o escopo previamente definido. O artigo do Código de Processo Civil que trata da possibilidade de o perito solicitar o indeferimento de quesitos é o Art. 469.
Vivenciamos a era digital com a tecnologia em constante avanço, consequentemente, inúmeras provas materiais nascem de dispositivos informáticos. Seja de um simples smartphone até uma rica aplicação de internet, todos esses recursos têm algo em comum, geram e armazenam evidências digitais.